SPFW: Desfiles e Tendências

Hello people…..

A maratona de desfiles para o SPFW N43, dessa vez começou, para mim, na terça-feira.

Sendo que, o primeiro desfile, foi o da GIG Couture, mais conhecida pelo seu trabalho com os tricôs. E nessa edição, inverno 2017, a estilista Gina Guerra, retratou a nostalgia urbana.

No desfile vi muito metalizado, babados, plissados, cintura marcada, valorizando o corpo da mulher, mesmo brincando com recortes, shapes e caimento, apresentando peças inovadoras, divertidas e com toque sexy, com mood bem anos 70,80 e 90, composições de vestidos e corseletes, estilo vitoriano. A estilista apostou bastante em macacões, calças flares, calças joggers com croppeds de mangas bufantes, jaquetas modelo ski vintage, sobrepondo vestidos midi evase, legging de cintura alta. Na cartla de cores, está presente o preto ônix, mix de preto com dourado e prata, verde militar e terracota.

A trama dos tricôs, formavam listras, desenhos de florais, animais, camuflados e um rendado geométrico. Meus looks favoritos:

Próximo desfile que assisti, foi o da Isabela Capeto, se inspirou no Cariri Cearense, que brilhou o olhar de todos, com desfile feminino, alegre, com muitas peças fuidas, muitos babados, pois, mangas bufantes, camuflados estilizados, florais, mix de estampas. Os que eu amei…

Seguindo… Fabiana Milazzo, homenageou o Brasil, em sua estreia no SPFW. A estilista, usou e abusou do hand made, e de elementos da fala, flora e paisagens da Amazônia, misturados s símbolos icônicos das cidades brasileiras. É importante dizer que todo trabalho artesanal, que Fabiana, apresentou em seu desfile, foram de ONGs que se uniu, e investem nesse trabalho.

Um dos elementos que mais apareceu, foi o jeans e em sua cartela de cores o off white, foi a base para as estampas e babados com toque dos metalizados, além do azul e dos tons de vermelho. Confiam:

2nd Floor, de volta às passarelas, do SPFW, e teve como inspiração a Mulher Maravilha, partindo de uma mulher fantástica, para vestir uma garota real.

O estilista Thiago Marcon e equipe, mesclaram elementos militares com toques esportivos e street. Pela personagem ter sido criada em 1941, idealizada em plena II Guerra Mundial, para lutar contra o nazismo, fez com que víssemos vários bolsos utilitários, combinados com o guarda-roupas clássico do espírito jovem, com moletons, jeans camuflados, camisetas com estampas gráficas e de estrela, sarja, patches.

As estampas seguiram o tema e foram desenvolvidas a partir do motivo de camuflagem, literalmente e ludicamente. Vale destacar que as bolsas divertidas roubaram a cena, no desfile. <3

Lilly Sarti, trouxe para essa coleção, formas orgânicas, força da origem mais simples da vida. Usando cores naturais, pensando na roupa como segunda pele, que se acomoda, redesenha e recria a silhueta do corpo feminino de forma natual.

À La Garçonne + Hope, se uniram para criar uma coleção especial, composta por seis peças de DNA vintage. Os modelos contam com dois tecidos tecnológicos, uma microfibra diferenciada com toque empapelado e um tule power.

A marca de Herchcovitch e Fabio Souza, que completa um ano, apresentou uma coleção nada conservadora, inspirada em elementos punk, boxe e fetiches. Com muita transparência, renda, tecidos telados, metalizados.

R.I.P.- RELAX IS PRIORITY, esse foi o conceito, para a coleção de inverno 17 da Cotton Project.

Tendo como proposta, mostrar peças super confortáveis, oversized em uma alfaiataria casual e esportiva. Tendo como matéria-prima de destaque, o veludo molhado e o cotelê, além do algodão orgânico, feito em tear manual e pelúcia sintética. E cartela de cores com tons terrosos e neutros como marrom, laranja, mostarda, bege, rosa, verde, preto, cinza e marinho.

Primeiro desfile da Alexandrine by Batista Dinho, inspirada nas memórias do estilista Dinho e artesanalmente construídas em tramas de fitas de cetim e gorgorão, em diferentes padrões.

Vestidos de festa e peças de alfaiataria em off white, verde, cinza e preto. Desfile composto por peças clássicas e sofisticadas, peças bem femininas. A marca é um encontro da empresária portuguesa Alexandra Fructuoso e Dinho Batista, que arrasou no estilo.

Pat Bo, nessa coleção se inspirou, no estilo urbano, no Hip Hop, influenciando sua força e personalidade. Renovando a marca com moletons, tecidos telados, veludo molhado, tricôs, jacket bombers e parkas. As transparências, os bonés e peças com pinturas inspiradas em Basquiat, com explosão de cores e shapes soltos, esportivo, chamaram atenção.

Looks que eu amei:

Amir Slama, se inspirou na época de “Flashdance”, filme que foi sucesso, nos anos 80, momento da moda, em que o corpo deveria ser perfeito, poderoso, sem limites.

As mulheres de Slama, sustentam looks com peças justérrimas, peças que envolvem as curvas do corpo. Usando cores vivas e metalizados. Desfile incrível…

E para finalizar nossa semana, TIG, reuniu itens que povoam no imaginário atual das tendências, absorvido rapidamente p desejo de moda. Investiram nos metalizados, paetês, peças de um ombro só, bombers, midi mais grunge, transparências, tudo com pegada mais dark. Lembra os anos 90, onde se vestir de forma alternativa, era algo que chocava, era ato de rebeldia. Mas isso fica apenas na atmosfera, pois a realidade traz looks e esses jovens para shoppings centers, sem chocar os pais, a escola, a sociedade.

E assim encerram meus comentários e análises dos desfiles que vi e mais gostei. Espero que tenham gostado, pois amei estar presente mais uma vez no SPFW.

Bisou,  bisou

Maucha Coelho.

 

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